Global: Norte da África guia democratização árabe
Primo do rei e terceiro na linha de sucessão no Marrocos, Moulay Hicham ben Abdallah Alaoui já foi chamado de ‘príncipe vermelho’ por seu liberalismo. Hoje, é professor da Universidade de Stanford, na Califórnia.
Apesar dos problemas, os norte-africanos têm tomado a dianteira no processo de democratização do mundo árabe. Que lições pode-se aprender de Tunísia, Líbia e Egito?
Regimes dominantes estão aprendendo com esses países em transição a adaptarem-se a uma nova realidade, a da mobilização popular. Eles aprenderam que não se podem dar o luxo de ignorar, como no passado, os sinais de alerta da frustração em massa. Isto também significa que a fase inicial de difusão regional passou. Considerando que Egito, Tunísia e a oposição líbia inspiraram-se uns nos outros, cada nova arena nacional de luta agora está definida com trajetória própria. As forças de oposição em toda a região também estão aprendendo novos tipos de comportamento estratégico, novos métodos de ativismo e também percebendo a necessidade de formar coalizões amplas para superar resistências conservadoras.
Primo do rei e terceiro na linha de sucessão no Marrocos, Moulay Hicham ben Abdallah Alaoui já foi chamado de ‘príncipe vermelho’ por seu liberalismo. Hoje, é professor da Universidade de Stanford, na Califórnia.
Apesar dos problemas, os norte-africanos têm tomado a dianteira no processo de democratização do mundo árabe. Que lições pode-se aprender de Tunísia, Líbia e Egito?
Regimes dominantes estão aprendendo com esses países em transição a adaptarem-se a uma nova realidade, a da mobilização popular. Eles aprenderam que não se podem dar o luxo de ignorar, como no passado, os sinais de alerta da frustração em massa. Isto também significa que a fase inicial de difusão regional passou. Considerando que Egito, Tunísia e a oposição líbia inspiraram-se uns nos outros, cada nova arena nacional de luta agora está definida com trajetória própria. As forças de oposição em toda a região também estão aprendendo novos tipos de comportamento estratégico, novos métodos de ativismo e também percebendo a necessidade de formar coalizões amplas para superar resistências conservadoras.